Rádio Fronteira Missões - 89,1 FM
Lauro Boccacio, secretário de Saúde de Santo Antônio das Missões, em entrevista na Rádio Fronteira Missões falou sobre novos casos de Covid-19 e os casos registrado de norovírus.
Ele comentou que há alguns dias o Estado vem apontando e registrando casos de norovírus e assim como na região, Santo Antônio das Missões registra 65 casos desta doença diarreica aguda. O registro desta doença já vem há alguns dias e a transmissão já é comunitária.
Lauro explicou que o principal sintoma é a diarreia, mas também pode apresentar vômitos, dores abdominais, dor de cabeça, e o recomendado é ter repouso e ingerir bastante líquido, e em casos mais grave, procurar o atendimento médico.
Quanto a Covid-19, disse que aumentaram os casos, e no momento há 17 casos ativos. Oficialmente, ainda não há confirmação de casos da variante delta, mas algumas análises já estão sendo feitas, e possivelmente, terá casos no município, porque até quinta-feira, os casos eram possíveis de serem rastreados e vinham de fora, mas os registrados nesta semana se tornou comunitária. Inclusive, a variante está nos municípios vizinhos e a população santo-antoniense circula nestes municípios.
O secretário ressaltou que a grande diferença do vírus da Covid-19 para a variante delta é a alta taxa de transmissão. Ressaltou também que dos casos de Covid-19 registrados nesta semana nenhum está internado, não há gravidade, acredita-se que isso seja devido a vacinação, idade dos pacientes e por serem saudáveis.
Questionado se os novos casos poderiam ter surgido devido a liberação de eventos, que geram aglomeração, Lauro explicou que em todo o Estado houve a flexibilização e consequentemente, houve o aumento dos casos. Ainda pontuou que não há como travar a flexibilização porque isso é de nível estadual, não resolveria Santo Antônio das Missões lançar um decreto, e os municípios da região seguirem realizando os eventos.
Sobre a vacinação, falou que está indo bem, mas que quem ainda não realizou a segunda dose, as crianças e adolescentes ainda não fizeram a primeira dose ou a terceira dose de reforço para os idosos e profissionais da saúde, precisam procurar a secretaria de Saúde para receber a aplicação.
Lauro explicou que a maior dificuldade hoje é o atraso das doses da vacina Oxford/Astrazeneca, mas estão buscando receber nova remessa, pois enviaram a Coordenadoria Regional de Saúde um ofício explicando a situação e solicitando quantia necessária de doses para atender a demanda da comunidade.
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